sexta-feira, 17 de abril de 2009

Máquinas de Guerra

Outro dia passava na TV o último filme da série Rambo. Tal filme é, na verdade, um revival de um assunto que teve o seu auge nas telas na década de 80, porém, nunca deixou de ser constante: a guerra. Se analisarmos o tema na história, voltaríamos até mesmo ao período greco-romano a fim de encontrar relatos, histórias e crônicas militares. Estas se fazem presentes até hoje, como é o caso da Guerra de Tróia e a Guerra de Termópilas. As referencias ao tema estão em todos os lugares: livros, HQs, filmes, seriados... Onde há espaço para que uma história seja contada, certamente haverá algum lugar com homens matando uns aos outros em um banho de sangue. É inegável o prazer que os homens possuem em observar conflitos.

Mais que isso, a sociedade atual permanece afundada em conflitos e guerras. São muito mais sutis, pois direitos humanos e atualidades afins fazem com que derramamentos de sangue e outros crimes sejam não apenas punidos, mas também escandalizados em canais midiáticos. Porém, eles existem. Guerras corporativas, políticas e mercadológicas afloram por todos os lugares. Dos mais baixos escalões até os mais altos níveis executivos pessoas competem com o próximo e, se puderem, canibalizam-no a fim de demonstrarem maior capacidade e subirem em seu posto. A situação é deveras dramática. Porém, da mesma maneira, se estas pessoas não tivessem um mínimo prazer no que fazem, com certeza seria possível chegar a uma melhor solução. O homem moderno, no fundo, não é tão moderno quanto os aparatos tecnológicos e conhecimentos científicos mostram.

No fundo, tal situação, por mais terrível que possa parecer, não é de forma alguma surpreendente. Da mesma maneira que em todo o lugar há alguém contando uma história sobre guerras e conflitos, a história da humanidade foi escrita da mesma maneira. E se prestarmos atenção e percebermos que praticamente toda ela foi escrita por homens (me refiro aqui ao sexo masculino) isso faz todo o sentido. Em suas características evolutivas está tanto o pensamento analítico quanto a falta de empatia pelo próximo e a máxima “os fins justificam os meios”. Em toda barbárie é possível perceber que a principal motivação do indivíduo é se mostrar ou se fazer superior ante ao próximo. É uma pena que parece que ninguém percebeu que ao tentar atingir os seus objetivos desta maneira, a pessoa não se valoriza, mas sim se rebaixa ao primitivismo.

(escreverei mais sobre isso)

Um comentário:

  1. CAARA, PERFEITO!
    Tipo, é exatamente isso! Nem todo o aparato tecnológico produzido no mundo termina com esse instinto animal presente nos humanos de imporem sua soberania por meio de inúmeros mecanismos. E, sim, é em todo o lugar. Não é só a guerra, sei lá, na padaria do lado da tua casa tu ve o padeiro tratando mal o lixeiro, sei lá. Mas JOOH, vamos divagar sobre isso, tenho mil idéias! xD

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